Hoje ao deixar os filhos na creche, percebi que a escola primária, que fique no mesmo bloco, estava fechada devido à greve da função pública.
Desculpem-me, mas não consigo perceber as greves.
Tanto neste caso, como no caso por exemplo das greves da Carris, do Metro ou da CP, os prejudicados não são os ministros mas sim os cidadãos que não têm culpa nenhuma da situação que motiva a greve. E ao contrário do que se possa pensar, eu acho que a maioria das pessoas perante uma greve não fica simpatizante do protesto, pelo contrário. Ou seja, as pessoas acabam por ficar revoltadas por terem que faltar ao trabalho porque não têm onde deixar os filhos ou porque não têm como chegar ao trabalho, por exemplo.
Como é óbvio eu concordo que as pessoas defendam as ideias em que acreditam, mesmo que possa discordar dessas ideias, mas acho que existem outras formas de protesto, com mais impacto junto dos decisores, como por exemplo manifestações, como as dos professores nos últimos anos, ou por exemplo, como não cobrar bilhete aos utilizadores dos transportes públicos, etc.